Formação de equipes: as lições do Felipão para ter um time de sucesso.

Relacionamento Humano

27/05/2014
 

No último dia 7, o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari  anunciou os nomes de seus convocados para Copa do Mundo 2014. Pensando nisso, fizemos algumas relações entre o dever do Felipão e a dos profissionais reponsáveis pelo RH da empresas: o recrutamento e a seleção.

A formação de um bom time é crucial para o sucesso em um campeonato, a seleção de colaboradores impacta nos resultados de uma empresa.

Com poucas alterações, a escalação do time brasileiro não causou surpresas e manteve um grupo de atletas que compartilharam o mesmo ambiente na Copa das Confederações em 2013. Sem dúvida, fatores de peso para essa decisão, foram o clima do grupo no campeonato anterior e o comportamento individual de cada jogador nas partidas e bastidores do futebol internacional.

E qual é a relação disso com o mundo empresarial?

como formar uma equipe

Como considera Robert Wong*, toda contratação passa por duas fases diferentes.

A primeira, apresenta um forte viés objetivo. Onde os atributos, de todos os candidatos a vaga são analisados e uma triagem é realizada de acordo com características como: escolaridade, faixa etária, experiência, cargos ocupados, passagem por empresas de um determinado setor, bagagem em grandes empresas ou não e outros.

No futebol, podemos considerar que essa etapa tem a ver com as habilidades e performance dos jogadores no times em que atuam. São estes os fatores que os colocam em destaque e como candidatos a uma vaga na seleção. Mas não basta jogar bem, e isso vamos entender explicando a segunda fase, a decisória.

É hora de decidir

Agora as empresas tem que decidir para quem será feita a oferta de emprego. Para Wong, o que tem peso na fase do recrutamento são fatores subjetivos. Esta fase de decisão, após as entrevistas pessoais, tem um forte viés subjetivo e aí entram fatores como feeling, química pessoal, a empatia, até coisas como “bateu o santo”.

Esses podem ser os ingredientes que fizeram a escalação para Copa 2014 manter quase todos o integrantes dos últimos jogos da seleção brasileira. O Felipão valoriza o ambiente construído pela equipe, desenvolve empatia e estabelece conexão emocional com o time, também valoriza aspectos subjetivos.

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Um traço marcante das equipes que ele comanda, são jogadores que se comprometem, que se entregam integralmente, de forma espontânea, autêntica e apaixonada. Como a “família Scolari”  que foi campeã da Copa em 2002. E quem não quer um time assim para sua empresa?

Por isso, se você quer ter uma ou várias equipes de sucesso, com entrosamento e profissionais engajados, preze pelos indicadores emocionais. Desenvolva sua sensibilidade e sensitividade, ou contrate um profissional de RH com esses atributos e habilidade desenvolvida para recrutamento e seleção.

Mas atenção!

O que não pode acontecer, é não levar em conta essa parte pessoal em uma contratação. A falta de alinhamento entre o colaborador e a empresa são difilcilmente remediáveis. Envolve valores, sentimentos e intuição. Algo muito complicado de se transformar.

Lembre-se, competências e habilidades podem ser moldados e construídos. Entrosamento com a equipe e sintonia com a empresa são características  praticamente impossíveis de serem criadas. E, esse é um dos motivos que no Grupo Conjel usamos a sigla RH de um modo diferente, não chamamos de Recursos Humanos e sim de Relacionamento Humano.

 

Referência: http://www.endeavor.org.br/

Qual a melhor forma de selecionar entre os melhores candidatos finalistas?

*Robert Wong, sócio presidente da Robert Wong Consultoria Executiva, headhunter, consultor, autor e palestrante.

 
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