O ditado popular vem ao encontro com o pensamento de quem trabalha com segurança e saúde do trabalho, a prevenção ainda é o melhor remédio, ganham todos, empregador, trabalhadores, governo e sociedade.
Para o trabalhador acidentado ou doente o prejuízo causado pela falta de segurança reflete na redução de sua renda, muitas vezes os familiares tem de largar o emprego para prestar cuidados. Sem contar os gastos com adaptação e acomodação na residência, e ainda a dor e os traumas causados pelo acidente ou doença.
No caso das empresas, os custos são muitos. O tempo perdido, as despesas com os primeiros socorros, a perda de máquinas, equipamentos e materiais; a paralização da produção, o treinamento de um novo trabalhador que substituirá o afastado, o pagamento de horas extras, a recuperação dos trabalhadores, os salários pagos aos trabalhadores afastados, as despesas administrativas e etc.
Para o Brasil, são enormes as perdas financeiras. A Previdência Social gasta bilhões de reais, com trabalhadores afastados, não só em termos de pagamento de benefícios, mas também na forma de pagamento das despesas de recuperação da saúde e reintegração das pessoas no mercado de trabalho e na sociedade em geral.
A sociedade que paga essa conta, caso todo esse dinheiro fosse economizado, o governo poderia destinar valores para outras áreas como, por exemplo, na qualificação e profissionalização da mão-de-obra.
Nosso país tem uma das legislações mais abrangente nas questões de segurança e saúde do trabalho. Talvez o que falta é a consciência de que elas existem para assegurar a integridade e saúde do trabalhador e não com fins de punir quem não as cumpri. Afinal, quando falamos de prevenção na segurança e saúde do trabalho falamos de vida.
Autor: Sidney Bailer, contador e de departamento pessoal na Conjel Contabilidade.
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