Sustentabilidade: Rascunhos que viram arte

Gestão Positiva

23/07/2015


As cores vibrantes e as formas diferentes não denunciam que aquela obra de arte é uma antiga antena de TV. Moldada com papel machê por mãos habilidosas, um olhar aplicado e de satisfação, por transformar o que seria tido como “lixo” em uma peça para apreciação de quem visita a exposição.


 

Hilário Fred Voigt é um senhor simpático que divide seu tempo de aposentado entre a paixão por carros antigos e as peças artesanais elaboradas com diversos materiais. Sua exposição aconteceu em um encontro empresarial, que teve como tema central a sustentabilidade.

Morador da Praia Brava, em Itajaí – litoral norte de Santa Catarina –, ele trabalha há três anos com esse tipo de arte. “O que me motivou a usar  esses materiais é  o desperdício  de reciclados que  é  jogado no lixo ou  queimado”, explica. Aos 67 anos, ele demonstra a preocupação com a preservação ambiental, ao transformar lixo em arte.

 

Receita para formar artistas


 

arte com sustentabilidade

 

O principal trabalho de Hilário são esculturas de cerâmica e massa plástica, além de ferro grande. “O público ainda não consegue ver o valor do trabalho do artista, mais do que financeira, essa é uma terapia ocupacional”. O artista explica que mais do que habilidade é importante vontade de aprender e a disposição para criar.

Produzir o papel machê não tem mistério. Os papéis que iriam para o lixo são triturados, tem que ser bem picadinho e molhados com água. Em seguida, o excesso de água é retirado e ele será misturado a cola branca lavável, sim, aquela mesmo que habitualmente conhecemos por “tenaz”. Isso forma uma massa que permitirá moldar objetos diversos. Aliás, massa que pode ser guardada na geladeira para continuidade dos trabalhos.

A massa é aplicada a outras peças, geralmente recicláveis também. Uma bombona velha cortada, antenas de TV, grades de ventilador, enfim tudo que iria para o lixo se transforma em peças decorativas. “Se o tempo estiver bom após moldar a peça em um dia ela seca, mas se for tempo úmido é preciso esperar uns três dias para pintar”, explica o artista.

 

Pequenos gestos de sustentabilidade


 

arte sustentável

 

Hilário produz diversas peças. Para a exposição no encontro empresarial, recebeu a doação de papel do Grupo Conjel.

Em geral, as empresas aliam sustentabilidade a gastos. Mas é importante salientar que a busca do equilíbrio entre economia, questões sociais, cultura e o meio ambiente, é a preocupação da década. E essa é a essência da sustentabilidade a preservação da vida e da espécie humana.

A pesquisadora e consultora Fernanda Gabriela Borges, em artigo para o Instituto Ethos, explica que “o conceito de desenvolvimento sustentável está hoje totalmente integrado ao conceito de responsabilidade social. Não haverá crescimento econômico em longo prazo sem progresso social e também cuidado ambiental”.

Portanto, investir em sustentabilidade também é promover o equilíbrio econômico. Essa cultura pode começar com pequenas ações, como por exemplo, separando o lixo reciclável para transformá-lo em arte. “Pretendemos juntos com nossos colaboradores efetuar uma mudança de postura, e juntos separarmos o lixo no Grupo Conjel, fazendo com que o  pessoal fique mais consciente”, explica a coordenadora administrativa, Dorotéia Mafra Pereira.
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