Consultoria: Por que investir nessa área?

Novas Ideias

06/02/2015
 

 

Como num quebra cabeça complexo com suas “mil” peças, as vezes um olhar de fora acaba por encontrar o encaixe perfeito, uma parte que nos ilumina para avanços significativos rumo ao resultado ideal: a imagem completa do jogo.

Se trazer essa analogia para o mundo corporativo, é possível afirmar que esse “olhar de fora” pode ser muito bem vista pelos famosos consultores. Especialistas em determinados segmentos, são eles que muitas vezes orientam gestores para a tomada de decisão mais acertada.

Embora famosos, eles tem caído no descrédito por conta da banalização do termo. Para o consultor de projetos Sérgio Kolachinski, um profissional que assim se intitula precisa ter pleno domínio da área que pretende atuar.

 
"O ponto chave é nunca se limitar, estar sempre em busca de conhecimento, cada vez mais completo como profissional."

Sérgio é administrador de empresas, com pós graduação em qualidade, e conta que o consultor tem que ser um curioso, não pode ficar parado. Visualizar as tendências, perceber nelas oportunidades, buscar tanto conhecimento acadêmico quanto de mercado, são pontos essenciais para que a consultoria seja eficiente.

 

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Equipe de um projeto Sankhya em reunião com clientes.




Grandes empresas investem em consultoria


Além de contratação externas, elas tem treinado seus profissionais para serem consultores internos. Sérgio, por exemplo, trabalha em uma grande empresa de software, a Sankhya Gestão de Negócios.

Ela é uma referência no Brasil para sistemas conhecidos como ERP (Enterprise Resource Planning). Ou seja, uma ferramenta que gerência todo fluxo de informação interno de uma empresa, das contas a pagar, dos estoques, entregas, recursos humanos, tudo que integra a gestão administrativa de uma empresa.

 

Ele é o consultor da central de projetos, mas enfim o que faz?


“Eu trabalho na formação da equipe, com gerentes de projetos e coordenadores, faço auditorias técnicas e da qualidade, atuo ainda em casos críticos, como mediador entre cliente e empresa”, explica.

Como consultor ele não fica mais do que uma semana em uma das mais de 20 unidades Sankhya espalhadas por todo o Brasil. Ao chegar no local, Sérgio começa a se integrar das necessidades, acompanha o histórico do projeto, conversa com o gerente ou coordenadores e faz um plano de ação.

O fato de não estar na rotina diária do projeto, muitas vezes contribui para uma tomada de decisão mais correta, “como venho de fora alguns fatores não me prendem, como o lado emocional que muitas vezes envolvem o trabalho de implantação do sistema”, conta.

Além disso, o fato de não ter um vínculo tão próximo com a equipe local, contribui para realização das auditorias técnicas e de qualidade. Isso permitem encontrar pontos a melhorar e novos rumos a tomar.

 

Sérgio Kolachinski e Jackson Bailer, coordenador de projetos da unidade Sankhya de Santa Catarina.

 Sérgio Kolachinski e Jackson Bailer, coordenador de projetos da unidade Sankhya de Santa Catarina.




Mas e o resultado disso?


É fato que o trabalho do consultor só pode ser visto a longo prazo, afinal ser consultor não é o mesmo que “ser milagreiro”, talvez até por isso o termo tenha perdido um pouco seu valor nos últimos tempos.

Contudo, a experiência que um consultor interno pode levar de uma unidade para outra tem grande chance de ser um grande diferencial para a empresa. Segundo Sérgio, na Sankhya eles assumem a responsabilidade de propagar o conhecimento coletivo uma vez que levam as boas práticas, as lições aprendidas de uma unidade para outra.

E para fazer a gestão desse conhecimento, geralmente os problemas surgidos durante a implantação de um projeto, por exemplo, são registrados no sistema. “Isso gera dados  que podem se tornar informações e que criam treinamentos para toda empresa”, explica Sérgio.

 

 

E ai, curtiu e quer ser consultor? Veja as dicas de quem sabe!


Seja um bom negociador antes de tudo, mantenha-se organizado e sempre acesa a vontade de aprender, é o que conta o consultor e administrador Sérgio, que já iniciou mais uma pós graduação, dessa vez em controladoria e finanças. “Essa é uma área que sei que tenho que melhorar, então voltei para academia”.

Nunca fique limitado a alguma coisa, saiba trabalhar em grupo, lidar com as pessoas e ter uma boa postura profissional, especialmente que seja referência e saiba mediar situações adversas, são aspectos essenciais de um bom consultor.

“Eu tive várias atribuições na Sankhya que ajudaram na minha formação (como consultor), além de ter o conhecimento acadêmico, eu tive que entender o modelo Sankhya de ser, conhecer a empresa é um dos primeiros passos”, finaliza.

 
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