Conforme a ordem do infográfico
“10 passos para o Planejamento Estratégico” chegamos no post dedicado a definição do público do negócio.
A empresa pode passar por anos de investimentos equivocados pelo simples fato de não identificar como são e quem são as pessoas que têm as necessidades que o negócio atende. Você não vê elas e, portanto, elas nem com microscópio conseguem te enxergar. É tipo você querer jogar "Onde está Wally" e não saber quem ele é.
Como você vai vender, atender e se relacionar com alguém que não conhece? Conforme o tipo de empresa e o mercado em que se atua é que se define as informações relevantes sobre o público. A idade, o estado civil, a renda, a opção sexual, se têm filhos e tudo mais. Pesquise o público! Conheça os gostos, os hábitos e o que pode influenciar no “namoro” entre ele e a sua empresa.
Ok, já sei com que público quero trabalhar, e agora?
Após fazer essa pesquisa e descobrir quem é o público-alvo para o seu produto/serviço, é possível avaliar se é interessante segmentar o seu negócio. Essa opção é vista por muitos como perda de oportunidade, mas encontrar uma parcela do grande público no qual o seu negócio se encaixa e definir como foco pode ser uma cartada de mestre. Você dedica toda a sua atenção para quem tem tudo a ver com a sua proposta. Sobre esse assunto, o pai do marketing Kotler, (1999), afirma que:
A segmentação de clientes traz grandes vantagens no relacionamento com o consumidor, pois, quando a empresa trabalha com nichos de mercado ela tem a possibilidade de conhecer mais aquele cliente e assim poderá atendê-lo melhor, pois conhece suas reais necessidades.
Assim fica mais fácil!
Mas, atenção!
Mesmo não optando pela segmentação é importante delimitar uma parcela do público para qual vale a pena dar um pouco mais do seu suor. É a lição da velha máxima: “é impossível agradar gregos e troianos”. Além de ser mais seguro do que atirar para todos os lados. Faça essa delimitação a partir de informações que permitem identificar o que dará mais vantagem para sua empresa.
Comunicar e oferecer tudo para todos é desperdício de tempo e dinheiro, além do que, pode constar na sua
Análise Swot como um ponto fraco da sua empresa.
E não para por aí...
Identificar e definir o seu público permite que você organize a sua oferta. Veja o exemplo do professor Paulo Tamanaha, autor do livro “Planejamento de mídia: teoria e experiência”:
Digamos que ao montar uma farmácia em um local de muitos prédios residenciais novos, o perfil predominante dos moradores seja de recém-casados, faixa etária entre 25 e 35 anos, com filhos pequenos. Assim, talvez seja razoável deduzir que, ao incrementá-la com produtos como fraldas e de higiene pessoal, poderá gerar maior atração junto aos moradores.
Entendeu? Você tem dados que potencializam o seu atendimento às necessidades do público. Ao analisar esses detalhes você compõe a sua maneira de oferecer e tem mais chances de acertar. É a velha história das cervejas perto das fraldas no supermercado, tudo organização para o paizão cumprir a importante tarefa e ainda encontrar a “amiga” ideal de seu momento relax após trabalho.
Mais uma dica
Uma recomendação pertinente nesse momento é se colocar no lugar do cliente, tentar pensar com a cabeça dele. Nós, seres humanos, algumas vezes
colocamos nosso gosto pessoal onde não se deve. Esse pode ser um caso desses. A não ser que o seu público seja formado por pessoas identicas a você, o que é difícil de acontecer. De qualquer forma a dica é: evite ao máximo a confusão entre o seu gosto pessoal e o de seu público.
Mãos a obra!
Se dedique a esta etapa importante do
Planejamento Estratégico e mantenha os seus sentidos aguçados! Escute, veja e sinta o seu público. Um pequeno gesto, uma simples conversa, alguns minutinhos de observação podem te indicar formas de atender melhor e conquistar mais pessoas.
Fonte:
Como definir o público-alvo para sua empresa? - administradores.com.br
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